Pânico! Pânico! Pânico!

No final de semana estava dando uma olhadinha no Facebook e alguém postou a foto de uma pessoa em pânico e a seguinte frase:

“Você já se tocou que estamos no meio do ano e você não realizou metade de suas metas para 2013?!“.

Confesso que também fiquei em pânico por exatos cinco segundos com tal verdade nua e crua. Para concurseiros, então, ser confrontado com isso é um golpe duro e motivo mais que suficiente para um ataque de pânico. Mas será que isso é o fim do mundo?

Temos vários tipos de metas para nossas vidas no tocante ao que chamo de “tempo de incubação”, ou seja, ao tempo necessário para que possam ser concretizadas dado que nos esforcemos o suficiente para isso. Vejamos.

Metas de curto prazo - São aquelas com horizonte de apenas algumas semanas, dois meses no máximo;

Metas de médio prazo - Aqui já falamos de um horizonte de alguns meses;

Metas de longo prazo - Opa, a conversa já vai para algo próximo a um ano todo;

Metas a perder de vista - Simplesmente sem prazo definido.

Seres humanos são imediatistas. Queremos tudo agora, para ontem se possível. Quando somos defrontados com as maledetas metas para o ano temos a terrível tendência de colocá-las todas nas “cestas” do curto e médio prazos … daí parece que não realizamos nada e nos desesperamos.

Quando falamos de concursos públicos devemos esquecer que existem metas de curto prazo, isso porque são raríssimas as coisas importantes na trajetória do concurseiro que podem ser resolvidas em algumas semanas apenas … e quando existem são mais necessidades que meras metas. As metas de longo prazo ainda não deram tempo de incubarem, portanto não há com o que se preocupar … muito. As metas a perder de vista … nem preciso dizer.

O que pode “pegar” são as metas de médio prazo que já deram tempo de serem cumpridas … mas você considerou em sua análise os contratempos, dificuldades de percurso e demais probleminhas que podem atrasar a vida e impedir que mesmo querendo não consigamos alcançar algumas metas que nos propomos? Sim, devemos nos exigir, nos cobrar a fazer mais e melhor, mas também temos de ser realistas para não sermos injustos conosco mesmo.

RESUMO DA ÓPERA - Concurseiro não tem tempo para ficar desesperado, porque todo e qualquer tempo disponível deve ser utilizado de forma inteligente e planejada.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

fONTE: http://www.concurseirosolitario.com.br/