Semana passada publicamos um artigo escrito com base no desabafo de uma concurseira que obtém ótimas pontuações em simulados … e vai mal nas provas dos concurso público nos quais se inscreve (LINK para o artigo). Nesse artigo abordei o fato de que “treino é treino, prova é prova” e prometi uma série de artigos ensinando a fazer e encarar simulados como se deve … e começamos isso nesse exato momento. Vamos lá.
Comecemos por entender o que é um simulado, termo que é utilizado de forma por demais ampla mesmo sendo compreendido de forma superficial e deficiente.
Simulado como prova - De um lado temos o simulado como a imitação de uma prova de concurso público. A ideia é reunir uma coletânea de questões das matérias que serão cobradas em prova segundo o estilo da banca organizadora do certame para o qual se estuda. Isso não é tão fácil quanto parece, muito pelo contrário. O pior é que simulados de prova mal feitos darão para o concurseiro apenas falsas impressões sobre seu nível de preparação;
Simulado como situação - De outro lado temos o simulado como uma imitação da situação de fazer uma prova de concurso público. A ideia aqui é muito mais abrangente, procurando mimetizar toda a situação de fazer prova (tempo para resolvê-la, local e tudo o mais).
1ª – Simulados apenas na forma;2ª – Simulados na forma e situação;
3ª – Simulados mal feitos.
Pois bem, comecemos pelo tipo mais comum de simulado entre os concurseiros que, infelizmente, é o último.
É muito comum de concurseiros fazerem qualquer coletânea de questões, resolverem sentados meio tortos na cadeira no final de um dia pesado de estudos e acreditarem que assim estão fazendo um simulado. Ledo engano. Isso é estudo, não há dúvidas, mas está longe de ser um simulado.
Pior do que não fazer simulados e achar que se está fazendo simulados. A ideia primordial do simulado é preparar o concurseiro para o que terá de enfrentar em situações reais de prova. Se o concurseiro estuda resolvendo questões, algo muito diferente de fazer um simulado como vocês verão nos próximos artigos, estarão se engando de que se preparam para a prova de uma forma que na realidade não acontece. Isso é problemático como podem imaginar.
RESUMO DA ÓPERA - Estudar resolvendo questões de concurso é algo muito diferente de fazer um simulador. Se você faz isso não queira se enganar de que simula fazer provas. Tendo essa consciência você não terá de amargar a frustração no pior momento possível, a hora da prova, ao verificar que não simulou coisa alguma.
CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
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Sabia que PORTUGUÊS é a matéria que mais Detona com candidatos nas Provas????????????
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